Assassino de Glauco pode ir para casa, decide Justiça
A tragédia anunciada!
Só porque essa juíza acha que o assassino está bem, e porque
o médico afirma que o psicopata “está
tranquilo e não representa perigo para a sociedade”, teremos que aceitar que ele fique solto por aí! Inacreditável!
A juíza diz que “Se daqui a 30 dias ocorrer um ataque, posso
interná-lo novamente".” Tá Legal!
Então ficamos assim: Se esse
assassino simplesmente matar mais alguém, a juíza vai dizer: “Ah!, Que coisa! O
coitadinho matou outra pessoa, acho melhor interna-lo novamente para ele,
coitado, se tratar até ficar bonzinho e poder sair da cadeia mais uma vez”...
Quem acompanhou o processo sabe que
foi um crime premeditado, planejado. Não houve aquela tal de “reação violenta
sob forte emoção”, que costuma inocentar assassinos...
Por que essa juíza não leva o
coitadinho assassino pra casa dela, já que ele está curado?
Ela lava as mãos e liberta um
psicopata baseada numa avaliação deveras suspeita de um médico da
internacionalmente reconhecida Junta Médica do Tribunal de Justiça de Goiás.
Grande bosta!
Porém, ela mesmo afirma que o
Caduzinho “é louco”! “Numtôentendendo”!!!...
Falta discernimento a muitos juízes,
que não podem se ater apenas ao frio, e anacrônico, texto da Lei.
Agora só nos resta esperar pela
próxima tragédia...
(os grifos no texto abaixo são meus) Miguel.
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09/08/2013
- 03h00
Assassino de Glauco pode ir para casa, decide Justiça
NATÁLIA CANCIAN
FOLHA DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A Justiça de Goiás decidiu que Carlos Eduardo
Sundfeld Nunes, o Cadu, 27, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas
e do filho dele, pode sair da clínica psiquiátrica e voltar para casa de seus
pais.
A decisão foi dada anteontem pela juíza Telma
Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais de Goiânia.
Segundo a juíza, Cadu, que tem esquizofrenia, está apto a passar para o tratamento ambulatorial.
Ele passou em junho pela avaliação de uma junta médica do Tribunal de Justiça
de Goiás, que deu parecer favorável à liberação.
"Mantê-lo
internado seria só se sentisse nele certa periculosidade. O problema é
que as pessoas não entendem que ele não foi condenado, foi absolvido. Ele não
pode sofrer pena. Ele é louco", afirma.
"A medida de
segurança é só para vigiarmos a questão da periculosidade. O que o
médico diz é que ele está tratado, está tranquilo e
não representa perigo para a sociedade", completa a juíza.
Em abril, Alves já havia afirmado à Folha
que a liberação era "questão de tempo", pois havia respaldo médico.
Considerado inimputável (não pode responder pelos
seus atos), Cadu cumpriu o período mínimo de internação, estipulado pela
Justiça do Paraná em três anos.
O advogado de Cadu, Sérgio Carvalho Filho, disse
ontem que ainda não havia sido comunicado da decisão, mas que seu cliente
evoluiu no tratamento. "Já passou da hora de ele ser liberado. Ele estava
ocupando vagas de pessoas que realmente necessitam."
A família do cartunista Glauco contesta e diz que
temer pela segurança.
"Essa avaliação [de que não
oferece perigo] é muito subjetiva. Ele ficou na segurança máxima de Catanduvas,
depois em um manicômio no Paraná. Incrível que em Goiânia ele tenha descoberto
a cura", afirma Alexandre Khuri Miguel, advogado da família das vítimas.
O CASO
Glauco e o filho dele, Raoni, foram mortos em
Osasco (Grande SP), em março de 2010. Após ser reconhecido pela mulher de
Glauco, testemunha do ocorrido, Cadu confessou o crime.
Segundo a polícia, ele estaria em surto psicótico,
agravado por consumo de drogas.
Cadu conhecia a família por meio da igreja Céu de
Maria, fundada por Glauco e que segue rituais do Santo Daime, como uso de chá
alucinógeno.
Declarado inimputável pela Justiça em 2011, ficou
num complexo médico penal no Paraná. No ano seguinte, foi transferido a
Goiânia.
Lá, passou por clínicas vinculadas ao Programa de
Atenção ao Louco Infrator, da Secretaria de Saúde de Goiás, conhecido pela
posição antimanicomial.
O rapaz pode ser liberado nos próximos dias, após
publicação da decisão. Segundo a juíza, Cadu deve continuar em contato com
psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais ligados ao programa.
"O processo dele vai ficar comigo, e todo mês
demanda um relatório com uma evolução. Se daqui a
30 dias ocorrer um ataque, posso interná-lo novamente", diz.
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