segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BARRICHELO ESTÁ COM AMNÉSIA!
por Miguel Izidoro

GOLPE BAIXO
Foi deplorável a manobra suja de Nelsinho Piquet batendo propositalmente seu carro para favorecer Fernando Alonso no GP de Cingapura de 2008. Não resta dúvida.

Mas não deveria surpreender tanto assim, considerando-se que a "brilhante" idéia partiu do capo Flávio Briatore, chefe da equipe e de passado repleto de ações expúrias e "out-of-records".

Surpreende Nelsinho ter aceitado participar deste golpe anti-esportivo e amoral, com a parca justificativa de estar à época "fragilizado" e "pressionado" pela eventual não renovação de contrato.


Se isso for verdade, o filho do tricampeão Nelson Piquet trocou o dinheiro do contrato pelo valor inegociável da honra. E agora acabou perdendo tudo!

Agora espera-se por punição dura e exemplar para os autores desta lamentável sujeira.

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCAMais uma vez Rubens Barrichello perdeu grande oportunidade de ficar calado!

Barrichelo, de belíssima atuação ao ganhar o mítico GP de Monza neste final de semana, não é a pessoa mais indicada para criticar atitudes anti-esportivas de seus pares da F1.

No site Tazio, Rubens Barrichello disse:
"Nelsinho sempre foi uma pessoa por quem eu tinha muito respeito, mas se você pensar bem, se uma pessoa tem a capacidade de fazer um negócio desses, não merece estar no esporte. É perigoso para todo mundo."

Clique no link abaixo para ver maiores detalhes:
http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/13427/

MIRE-SE NO ESPELHO
Vou lembrar que deixar o companheiro ganhar a corrida a poucos metros da linha de chegada, além de frustrar os torcedores, também foi uma atitude anti-esportiva.

Linha de chegada no GP da Áustria de 2002, quando Barrichello entregou a rapadura.

Essa também foi uma jogada suja que prejudicou os demais competidores do campeonato que aspiravam ao título.

Dizer que era obrigação contratual deixar o alemão passar, também configura manobra anti-esportiva, e não justifica suas bondades ao companheiro de Ferrari.

Sua crítica à Nelsinho está carregada de ressentimentos em relação à Nelson Piquet, que, com sua língua ferina, sempre meteu a boca no estilo de pilotar de Barrichello.

Parece que Rubinho preferiu falar do menino, já que não teve coragem de responder ao velho Piquet.

FOI A MESMA COISA
Barrichelo, em troca de ganhar os milhões de dólares que ganhou, também vendeu sua honra de competidor ao assinar no contrato que não ganharia quando seu parceiro (sic) de equipe estivesse na pista.

Portanto, Rubinho não tem moral para condenar a atitude lamentável de Nelsinho Piquet.
Deveria ficar calado!

É isso!

3 comentários:

  1. Miguel, discordo de vocês.

    Acho que o que aconteceu com o Rubinho foi totalmente diferente do que aconteceu com Nelsinho.
    O Barrichello deixou muito clara a sua atitude ao deixar o colega de equipe passar e vencer a corrida. Tatava-se de uma estratégia de equipe e ele seguiu o que foi pago pra fazer.

    Ele não tinha chance nenhuma de vencer o compeonato e ajudou sua equipe. Ficou muito claro e todos viram o que reputo de uma vergonha de fato.

    Também não concordei com isso, mas ele fez as claras para todos verem e lamentarem. Todas as vezes que ele tinha chance, a equipe da Ferrari tirava dele demorando mais nos pit stops.

    Ele nunca teria conseguido vencer o desejo da Ferrari e fez o que lhe foi imposto. Só que todos viram que ele tirou o pé na reta de chegada e tudo aquilo ficou muito feio acima de tudo para a Ferrari.

    Já o Nelsinho, ocasionou um acidente e parou o GP inteiro e só delatou a equipe porque se sentiu ameaçado. Isso é sem dúvida nenhuma uma falta de caráter muito grande.

    Todos criticam o Barrichelo porque querem ver nele o Senna que perdemos. Ele não é o Senna e nunca pretendeu ser.

    Ele é o Rubinho e na minha opinião ele é um vencedor. Tem muito mais dinheiro na conta que qualquer um de nós e faz aquilo que gosta independentemente do resultado. Ele nunca se candidatou a heroi do povo brasileiro. Ele apenas corre por prazer.

    A ilusão de outro Senna fica na cabeça dos brasileiro.
    Cuidado para não queimarem o pobre do Felipe Massa também!!!
    Rogério Castellucci - Recife

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  2. NOTA DA REDAÇÃO:

    Tanto no caso do Nelsinho Piquet, quanto no caso do Rubens Barrichello, a questão da MORAL ESPORTIVA ficou de fora da análise de ambos quando optaram pela decisão que tomaram.

    Quem é esportista sentiu-se enganado, ofendido, traído e ficou com o sentimento de não ter nenhuma importância para aqueles pilotos.

    A mim pouco importa eles estarem milionários! Tem seus méritos profissionais para tal.

    Mas entregar a corrida por qualquer motivo não é legal.

    Nem Barrichello, nem ninguém será parecido com o grande Airton Senna!

    Nem Michael Shumacher com todos os seus recordes, até porque sabemos que em seu início na Beneton do Briatore ambos usaram de trapaças técnicas para vencer.

    Na Ferrari o alemão tinha dois carros correndo para ele. Senna nunca teve isso, até porque não precisava.

    É por isso que Airton Senna é respeitado e idolatrado por todos os TORCEDORES do mundo.
    Ele competia com muita técnica, arrojo, precisão, sensibilidade e, principlamente, com muito coração!
    Senna era um grande esportista!!!
    Senna tinha HONRA! Tinha moral! Dai o respito de todos!

    E honra é o que falta àqueles que colocam outros interesses, não importa quais, à frente da causa esportiva.

    A gente liga a TV pra ver uma competição limpa. Saber que o Barrichello não podia ganhar do alemão era uma enorme frustração.

    Um cara como ele, de boa formação, decente, bom rapaz e bom piloto, nunca poderia ter se sujeitado àquela condição na Ferrari.

    É por isso que perdeu a moral com os torcedores, onde me incluo.
    Ele não pode criticar Nelsinho por falta de moral, porque também não a teve.

    É isso!
    Miguel Izidoro

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  3. Muito nobre essa ilusão de “esporte”. Onde entra muito dinheiro tudo deixa de ser esporte e passa a ser “vida ou morte”. Isso é esporte somente para quem acorda no meio da noite para assistir, para quem vibra com seu time mesmo quando ele perde, para quem acha que o jogador é patrimônio do coração do torcedor fanático e ou para os que acreditam que o sentimento nacional está sempre presente na cabeça.

    O corredor, jogador ou esportista de qualquer gênero, faz aquilo para ele mesmo em primeiro lugar. Depois vem o resto. Ele vive e depende disso. Portanto tem muito mais em jogo do que somente o simples sentimento de esportividade.

    Se assim fosse, os jogadores profissionais continuariam nos seus clubes até os 50 anos de idade, porque afinal eles adoram seus clubes e a torcida entende e os apóia. Essa mesma torcida que vibra e apóia será a primeira a entoar uma sonora vaia e exigir sua saída, quer seja no futebol ou onde quer que seja.

    O Rubinho muito antes de entrar na Ferrari, já era massacrado pela opinião pública. Todos riam quando o Casseta e Planeta, o chamava de “Rubinho Pé de Chinelo”. Cadê a esportividade? Esportividade é só para os atores? E o resto?
    J.Rogerio Castellucci

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